Santa Catarina deve enfrentar nos próximos dias a chegada da primeira massa de ar polar de 2025, que promete derrubar as temperaturas em todo o estado. A previsão aponta para frio intenso, chuvas volumosas e até a possibilidade de neve nas regiões mais altas.
Formação de ciclone e avanço da frente fria
De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, a mudança no tempo começa a se configurar na segunda-feira, dia 26 de maio, com a formação de um ciclone no oceano Atlântico, próximo à costa da Argentina. Esse fenômeno será responsável por uma frente fria vigorosa, que atingirá a Região Sul entre quarta-feira (28) e quinta-feira (29).
A chegada da frente fria deve ser acompanhada por chuvas intensas em diversas regiões catarinenses. Há risco de alagamentos, enxurradas, queda de galhos de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica, principalmente nas áreas com solo encharcado ou infraestrutura mais vulnerável.
Frio intenso e possibilidade de geada
Após a passagem da frente fria, uma massa de ar polar avançará sobre o estado, provocando uma queda brusca nas temperaturas. Nas regiões serranas, os termômetros devem registrar marcas negativas, com possibilidade de geada intensa entre as madrugadas de quinta (29) e sexta-feira (30).
Mesmo no litoral e no Vale do Itajaí, as mínimas devem ficar entre 5°C e 10°C, com tardes geladas e máximas que não devem ultrapassar os 20°C em grande parte das cidades catarinenses.
Possibilidade de neve
Há também a possibilidade de ocorrência de neve nas áreas mais altas do Planalto Sul, como São Joaquim, Urupema e Bom Jardim da Serra. A chance do fenômeno se confirmar depende da combinação de umidade e temperatura nas camadas mais baixas da atmosfera. A condição deve ser monitorada até a véspera.
Orientações e cuidados
A Defesa Civil reforça a importância do acompanhamento das atualizações meteorológicas, principalmente por meio de canais oficiais. Também recomenda-se cuidados com animais de estimação, idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade social e estruturas suscetíveis a ventos fortes ou alagamentos.
A população deve evitar áreas de risco, manter abrigo adequado contra o frio e evitar o uso de fontes alternativas de aquecimento sem ventilação, como braseiros ou churrasqueiras, para evitar acidentes com monóxido de carbono.