Brusque já presenciou muitos eventos históricos, mas nenhum deles se compararia ao dia em que Lady Gaga teria escolhido o Pavilhão da Fenarreco para um show exclusivo — se isso realmente tivesse acontecido. Em um universo paralelo (ou num surto coletivo da cidade), a diva pop aterrissou com estilo e fez a cidade parar, literalmente.
Desde o anúncio, os ingressos mais baratos já custavam R$ 2.500, e mesmo assim, fãs formaram filas quilométricas em frente ao pavilhão, prontos para tudo — menos para o calor brusquense de 40 graus. No pré-show? Um megafunk de respeito remixando “Poker Face” com a energia da Banda Alta Voltagem de Brusque, que abriu os trabalhos.
A chegada da Lady foi cinematográfica: helicóptero do véi da Havan, descida triunfal com luzes e gritos, e o pátio da loja completamente lotado de fãs e jornalistas tentando um flash da estrela. A hospedagem? Hotel Gracher, é claro, com little monsters acampados pelas calçadas do Centro esperando um “Oi Brusque” da janela do quarto.
No dia do show, o trânsito travou tudo. Filas por toda a cidade e gente largando o carro no meio da rua pra ir andando mesmo. E durante o show? Gaga interrompendo 8 vezes pra dizer: “Brusque! It’s too hot!” e a galera explodindo de alegria.
Na volta, parecia episódio de The Walking Dead: fãs exaustos andando pelas ruas, ônibus abarrotados, ressaca emocional e Brusque batendo recorde de público. Um dia que entraria pra história… se tivesse acontecido.